Inglaterra, França e Itália são os exemplos mais recentes de uma afirmação verdadeira que um querido amigo e um dos maiores Scouts da história de Portugal me mencionou uma vez, quando observávamos um jogo de sub14 em Lisboa: “Hoje, independentemente do nível do Jogo a que se assiste, o nível é imensamente maior do que o nível comparado a algumas décadas atrás. Porém, o nível dos melhores jogadores caiu muito. Nivelámos tudo pelo meio, todos hoje sāo, com poucas e raras exceções, medianos.”
Principais razões para isso?
Para mim, o nível de treino. Ponto final. O nível do Treino, a capacidade dos Treinadores aumentou significativamente e tornou todos em melhores jogadores em todos os lugares. Naturalmente, que, nivelando pelo meio, apenas alguns conseguem hoje ser (ligeiramente) diferentes dos outros. Se observarmos qualquer Sessão de Treino – independentemente do nível – devemos esperar um bom nível de Planeamento, Execuçāo, Objectivos e Feedbacks claros, etc. Naturalmente, para o desenvolvimento global do atleta, existem hoje outras capacidades que sāo observadas em maior detalhe, diferenciadoras e trabalhadas de forma igualmente profissional (para quem realmente quer), como: a resistência mental, a resiliência, a vontade de aprender e enfrentar desafios, além das capacidades físicas e das habilidades técnicas.
Voltando ao Euro 2024, Espanha e Alemanha – guiadas pelos veteranos e mescladas com a irreverência dos jovens – são exceções às dificuldades das grandes seleções para enfrentar a primeira ronda deste Europeu.
“Hoje, independentemente do nível do Jogo a que se assiste, o nível é imensamente maior do que o nível comparado a algumas décadas atrás. Porém, o nível dos melhores jogadores caiu muito. Nivelámos tudo pelo meio, todos hoje sāo, com poucas e raras exceções, medianos.”
Vamos esperar por Portugal agora!

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