Desta vez, fiz uma experiência e coloquei uma pergunta nas minhas redes sociais sobre o que deveria fazer Ruben Amorim sobre Ruud van Nistelrooy: manter o neerlandês ou nāo, na sua equipa técnica no Manchester United?

Foi com um grande espanto que vi as respostas.

Uns estrondosos 75% dos votantes concordavam com a manutençāo da lenda do Clube, agora sob a tutela de Ruben Amorim, regressando ao lugar de número 2!

Nāo percebi.

Fiquei (quase) em choque.

Será que nāo estavam a ver o mesmo que eu?

Claro que nāo!

A mim, muitas atitudes do treinador interino do Clube deixaram-me com dúvidas sobre a sua conduta e capacidade de ser um bom companheiro (essencial quando se faz parte de uma equipa técnica e nāo se é o Treinador Principal).

Destaco, aqui, algumas.

A começar pela mudança na roupa.

Se há algo que tenho dificuldades em perceber é a mudança radical de forma de estar e se apresentar.

Porquê mudar do normal fato-de-treino com que se apresentava até entāo com aquele que o tinha trazido para o Clube (ie. ex-treinador do Clube, Ten Hag) e agora se apresentava de fato de gala (praticamente) ?

Principalmente, neste caso, porque desde o primeiro jogo em que dirigiu a equipa, já foi no papel interino. Ou seja, já sabia que o seu papel seria sempre temporário e que Ruben estava a caminho.

De seguida, a sua comunicaçāo com a imprensa. Desde o momento em que afastou as suas decisōes do Treinador Principal já anunciado, ao estilo “aqui mando eu”, até ao assumir o seu desejo publicamente em ser o Treinador Principal do Clube.

Por fim, a forma como puxou a si os resultados, em todas as possibilidades de interaçāo com os adeptos, nos festejos dos golos, as voltas ao estádio a bater palmas.

Muito, muito forçado.

E deselegante.

Para entendermos a diferença de postura abismal, temos a chegar um Treinador que ainda agora no seu último jogo pelo Sporting CP em Braga, na sua despedida e após uma semana difícil e com resultados históricos para a sua equipa, a propósito de sair praticamente direto para os balneários após breves palmas aos seus adeptos a dizer que “quando a equipa ganha, o momento é dos jogadores, sāo eles que merecem desfrutar desse momento com os adeptos. Quando perdemos eu estarei lá na frente, sempre”.
É, realmente, uma forma MUITO diferente de estar.

Para melhor.

Em resumo, Ruud foi um desastre completo.

Mais do que isso, envergonha-me esta forma de estar no Futebol.

Como disse uma amigo meu sobre este tema: ganhou o Futebol (com a decisāo de afastar Ruud van Nistelrooy do Manchester United).

E concordo, tristemente, com essa afirmaçāo.

Por uma forma diferente de fazer as coisas!

Força Ruben!!

Somos United!

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